Quando criança na escola, aprendi que o ciclo da vida é nascer, crescer, reproduzir e morrer. Tão simples e fácil assimilar aquele conhecimento escrito no quadro. A professora explicava que nascer era o ato de vir ao mundo, sair do ventre materno. Crescer era a transformação do corpo até a maturidade da reprodução para o surgimento de outros ciclos vitais, quando tais etapas se concluíssem morreríamos.
Porém, caro leitor, ao vivenciar a trajetória desse ciclo perceber-se que entre a definição simples ensinada nas escolas há uma complexidade subjetiva da história de cada existência.
A existência não se define pela matéria e nem em um ciclo que se inicia e se finda. Ela é contínua, porém as etapas dessa existência nos encontramos e desencontramos .
Concluo então que a grande razão da vida está em cada instante, como se aquele instante fosse o último de vários outros instantes da nossa jornada existencial.
A jornada existencial é eterna apenas vivamos pela razão de viver amando a vida e todo o processo que ela nós traz, mesmo no momento da partida para o desconhecido.
Moura; Renatarte
In memória a Manoela Gomes que seguiu a sua jornada existencial no dia 18/01/2011
(Minha vovó )
Nenhum comentário:
Postar um comentário