segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

A Janela Verde

Chego apressada para te encontrar...

Tomo um banho, me arrumo com toda a vaidade de uma amante e olhando no espelho vejo a ansiedade em pessoa.

“Será que ele está lá?”

Entro no quarto deito na cama e com o coração batendo forte espero você chegar.

Você surge na "janela verde"! Que alegria! Lindo, sorridente e com o olhar que me convence que sou amada.

Começamos a conversar sobre coisas da alma e do universo. Fazemos planos e sonhamos juntos.

Brindamos o nosso amor. Confidenciamos as coisas mais íntimas da nossa alma.

Momento mágico... Olho para o céu e os planetas confirma a nossa união.

Ouvimos músicas e com os olhos fechados você me abraça. Nossas almas dançam num compasso exaltando o mais sublime dom deixado por Deus o Amor.

Entramos a madrugada, mas é chegada a hora da despedida. O coração aperta, a saudade incomoda.

Consolo-me com um trecho da história da “Menina e do Pássaro Encantado” de Rubem Alves (...)

E então vejo meu amor partir através daquela "janela verde" assim como o pássaro encantado.

Um comentário:

  1. A " A janela verde" tem sentindo figurado nessa crônica. Apenas um leitor sensível as redes de relacionamento poderá perceber o duplo sentido da expressão. MOura;renatarte

    ResponderExcluir